quarta-feira, 13 de setembro de 2017

JOÃO COELHO GONÇALVES LISBOA - Arte Tumular - 409 -Cemitério São João Batista,m Rio de Janeiro




ARTE TUMULAR
Túmulo em granito marrom claro,  retangular, disposto no sentido lateral com cerca de 80 cm. de altura. Um grande tampo, também em granito com  o seu nome e datas letras em bronze.
Local: Cemitério São João Batista,Rio de Janeiro, Brasil
Foto: Landry Dias
Descrição tumular: Helio Rubiales





PERSONAGEM
João Coelho Gonçalves Lisboa, mais conhecido como Coelho Lisboa (Areia, 27 de junho de 1859 — 11 de julho de 1918) foi um professor e político brasileiro. Foi senador pelo Estado da Paraíba entre 1905 e 1909, além de deputado federal de 1894 a 1899. Foi membro da Academia Paraibana de Letras.
Morreu aos 58 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
João Coelho Gonçalves Lisboa nasceu na cidade de Areia (PB) no dia 27 de junho de 1859, filho de Teodósio Gonçalves Lisboa e de Josefa dos Santos Coelho e Silva. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1884. Depois de formado foi promotor público na cidade natal, mas ocupou o cargo por poucos meses.

VIDA POLÍTICA
Iniciou sua vida política ainda durante o Império, defendendo as causas abolicionista e republicana. Nessa militância, proferiu palestras contra o Império nas províncias do Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Durante essas atividades, esteve ao lado de Aristides Lobo, também republicano histórico da Paraíba.

 Depois da proclamação da República (15/11/1889), foi nomeado chefe de polícia pelo presidente do estado da Paraíba Venâncio Neiva (1889-1891) e ingressou no Partido Republicano da Paraíba. Devido a desentendimentos políticos, rompeu com Venâncio Neiva e mudou-se para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal.

Com o início da Revolta da Armada, levante de oposição ao presidente Floriano Peixoto (1891-1894) que se estendeu de setembro de 1893 a março de 1894 e, sob a chefia do almirante Custódio de Melo e mais tarde do almirante Luís Felipe Saldanha da Gama, envolveu a esquadra sediada na baía de Guanabara, organizou e foi capitão do Batalhão 23 de Novembro, criado para defender o governo federal. Por essas atividades, foi nomeado professor do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde lecionou por muitos anos.

 Em 1894 foi eleito deputado federal pelo estado da Paraíba. Reeleito em 1897, ao final dessa legislatura, em 1899, deixou a Câmara dos Deputados, mas continuou suas atividades políticas na Paraíba e no Rio de Janeiro.

Em 1905 foi eleito senador pela Paraíba, na vaga aberta com o falecimento do então senador José de Almeida Barreto. Rompeu com o senador e ex-presidente da Paraíba Álvaro Lopes Machado e, sem o apoio dessa liderança, não conseguiu ser reeleito no ano de 1908. Durante os anos em que ocupou uma cadeira no Senado Federal, foi membro da Comissão de Redação.

 Em 1910 apoiou a candidatura do marechal Hermes da Fonseca à presidência da República. Quando este foi eleito, foi nomeado membro do Tribunal de Contas da União, mas declinou do convite. Pouco antes do final do governo do marechal Hermes (1910- 1914), rompeu politicamente com ele e apresentou ao Congresso Nacional uma denúncia contra o presidente que não foi acolhida.

 No campo jornalístico, colaborou com a Folha do Norte e A Verdade, ambos da Paraíba, e outros jornais do Rio de Janeiro. Foi fundador da Liga Nacional Contra a Seca, da Associação de Proteção e Auxílio aos Silvícolas do Brasil e da Liga Antioligárquica. Também foi um dos patronos da Academia Paraibana de Letras e professor da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de julho de 1918.

CASAMENTO
Foi casado com Luísa Pizarro Gabino, com quem teve três filhos. Sua filha Rosalina Coelho Lisboa foi poetisa, jornalista, líder feminista e adepta da Ação Integralista Brasileira. Publicou Sublime dea, a ciência (segunda antítese D Terribilis Dea), Receita no dia 12 de maio de 1880 por ocasião da sessão solene em comemoração do segundo aniversário desta sociedade e publicada por amigos (1880) e Problemas urgentes: oligarquias, seca no Norte e clericalismo (1909). Raimundo Helio Lopes

MORTE
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de julho de 1918

FONTES: ABRANCHES, J. Governos; ACAD. PARAIBANA. LET. Disponível em: . Acesso em: 12/11/2010; Grande Enciclopédia Delta Larousse; LEITE NETO, L. Catálogo biográfico.
Formatação: Helio Rubiales

Anterior
Próximo

hrubiales@gmail.com

0 comments: